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Aprofundamento dos conceitos de políticas públicas é tema de quarto encontro do curso de Educação Am

Encontro aconteceu nos dias 20 e 21 de maio

Nos dias 20 e 21 de maio ocorreu o quarto encontro do curso de especialização em “Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis”, realizado pela Oca/ESALQ/USP, que teve como temática o aprofundamento dos conceitos de políticas públicas, especialmente os relacionadas às questões socioambientais e de educação ambiental.

Foto: Bruno Fernandes

Para contextualizar a temática, a educadora Cecília Haddad apresentou um relato sobre a dimensão do direito e comunidades rurais, demonstrando casos em que as comunidades não acatam as regras do Estado por terem suas próprias regras internas.


Foto: Ana Clara Nery


No momento seguinte, o professor Marcos Sorrentino apresentou os conceitos de políticas públicas, ressaltando a importância de politicas públicas estruturantes de educação ambiental para a transição para sociedades sustentáveis. Sorrentino apresentou também a proposta de construção de políticas públicas por meio do fortalecimento de processos instituintes com a participação da sociedade civil, indo na contramão da construção hegemônica centrada no Estado e com baixa participação popular.

Foto: Ana Clara Nery


Foi também o momento da definição dos grupos para intervenção nos territórios, onde os educandos tiveram o desafio de alinhar suas propostas de intervenção individual à formulação de uma proposta coletiva. Os grupos tiveram o momento do diálogo interno com mediação das propostas de cada um, bem como a partilha de suas propostas iniciais e posteriormente com todo o grupo.


Para Ana Clara Nery, estudante do curso, pensar a intervenção em um território requer grandes desafios, pois é preciso estar atento aos elementos que despontam no mapeamento daquele local, fazer um diagnóstico coerente, planejar ações bem estruturadas e ainda encontrar pessoas capazes de auxiliar nesses desafios.


Trata-se de tarefas que requerem bastante preparo teórico, emocional e cuidado com o outro. Quanto ao projeto de intervenção coletiva, ela acredita que apesar de trazer muitos elementos em comum com o projeto individual, haverá mais mãos e corações trabalhando juntos, o que demandará maior capacidade de diálogo, contudo proporcionará um trabalho coletivo em uma rede de apoio.


Foto: Bruno Fernandes


DESCONTRAÇÃO – Em busca de integração entre os educandos, a dinâmica da “Fofoca” trouxe ao grupo a possibilidade de exercitar o diálogo e a escuta do “outro”, por meio de perguntas inusitadas como "Se você pudesse ter um super poder, qual seria?”. O momento propiciou descontração em todo o grupo.


Foto: Bruno Fernandes

A cada encontro os grupos vêm materializando e avançando em suas propostas de intervenção individual e agora terão o desafio de iniciar a intervenção coletiva, o tempo comunidade contribuirá para esta reflexão e organização.


O próximo encontro será nos dias 09 e 10 de junho e a expectativa é de viabilização de um diálogo que ocorrerá sobre as diversas correntes da educação ambiental.




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