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Metodologias participativas e processos educadores ambientalistas são as temáticas no curso de espec

Entre os dias 06 e 09 de Julho ocorreu o sexto encontro do curso de Especialização em “Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis”. O módulo de 40 horas de duração proporcionou diversos momentos de aprendizado por meio de diálogos em grupos, dinâmicas e atividade artísticas.


Foto: Bruno Fernandes


Na quinta-feira foi realizado um aprofundamento sobre os conceitos da educação, apresentando uma relação entre a conjuntura nacional e os projetos de intervenção dos grupos do curso, pela educadora Érica Speglich.


Foto: Bruno Fernandes

Na sexta-feira (07/07) o tema central foram as metodologias participativas. Os educandos dialogaram com profissionais que tem trajetória na área em diferentes contextos de atuação. Com a participação de Renato Morgado, José Nicola, Fernanda Moraes, João Pedro Menezes e Érica Speglich, os estudantes buscaram virtudes e gargalos de cada uma das ferramentas participativas.


Foto: Bruno Fernandes



João Pedro Menezes acredita que a importância de metodologias participativas em trabalhos com grupos é a criação de sinergia, aproveitando o máximo o potencial de cada membro do grupo.


Segundo João Pedro "Para realizar este processo participativo precisamos conhecer alguns princípios como diálogo, autonomia, práxis (reflexão sobre a ação realizada) e lembrar que o trabalho participativo mais do que utilização de ferramentas, ocorre na relação entre as pessoas, onde a partir deste cuidado com as relações entre as pessoas, as ferramentas surgem."


Foto: Ana Nery


No período da tarde os educandos foram convidados a realizar uma atividade de expressão artística através da pintura. O foco da atividade foi a reflexão sobre a postura de participação pessoal em grupos de trabalho.


Foto: Bruno Fernandes


No sábado (08/07) as atividades ficaram por conta do Educador Ambiental José Matarezzi e sua equipe do Laboratório de Educação Ambiental da Univali, localizada em Itajaí, Santa Catarina. Os facilitadores realizaram uma oficina com a metodologia “Trilha da Vida”. A partir da relação com objetos, os estudantes foram convidados a criar histórias ou estórias sobre os objetos escolhidos. Posteriormente, foram elencando conceitos chaves que constituíram uma rede semântica de conceitos. Este material pode ser subsídio para elaboração dos projetos de intervenção, do projeto político pedagógico e até mesmo de políticas públicas de transição para sociedades mais sustentáveis.


Foto: Bruno Fernandes

Para Matarezzi "É importante que os grupos tenham definido e objetivada uma teoria comum de integração, sem isso é praticamente impossível ter uma atitude interdisciplinar e a construção de uma rede semântica é uma forma de possibilitar ao grupo objetivar a sua teoria comum. O exercício da rede semântica permite um pensar sobre as relações entre os conceitos apresentados pelos membros do grupo."


Foto: Bruno Fernandes


Domingo (09/07) teve como primeira atividade uma caminhada pelo campus da ESALQ/USP em silêncio, com foco na observação e contemplação da natureza. A partir de tal atividade, foram feitas relações com a busca de coragem, equilíbrio e confiança para atuação cotidiana frente a atual conjuntura.


Foto: Bruno Fernandes

Os educandos ainda tiveram oportunidade de trabalhar em grupos na formulação de objetivos para os projetos de intervenção. O próximo encontro ocorrerá nos dias 19 e 20 de agosto e tem como tema central a elaboração de projetos.


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